2012 - O Fim dos Tempos

De acordo com o calendário Maia, o Mundo terá o seu término em Dezembro de 2012, mais propriamente no dia 21… e eu pergunto: Porquê, caraças pah? Só para lixar o Natal ao pessoal? Querem arruinar as filhós e o bolo-rei? O Mundo não podia aguentar mais 5 diazinhos e acabar a 26…?? É que assim vamos ter que estoirar os subsídios de Natal antes do dia 21 para que não haja surpresas! Isto, se daqui a dois anos ainda existir este subsídio, é claro…

O que é certo é que há quem ande assustado com este tema e penso que seria bom que alguém dissesse algo que, mesmo não sendo verdade, retiraria este medo das mentes dos mais crédulos. Seria algo tão simples como: Calma, esta data não se baseia no calendário Maia mas sim nas previsões da Maya!!
E aí todos iriam suspirar de alívio, de seguida gargalhar, coçar o nariz com o pé esquerdo, fritar batatas cortadas em cubos, meter-se na droga, largar a droga, cortar as unhas, comer uma talhada de melancia com vinho e finalmente esquecer para nunca mais lembrar.

Gostaria de esclarecer o porquê do calendário Maia acabar no dia 21de Dezembro de 2012 – A história por trás de lenda, ou a lenda que estava debaixo da história mas que se levantou porque tinha o escroto esmagado pela própria perna! Tudo aconteceu quando o José Hermano Saraiva lá dos Maias, conhecido como Yucatán, estava a redigir o calendário para os séculos vindouros e no exacto momento em que escreveu “21/12/2012” teve um desarranjo intestinal de tal ordem que, cheio de dores, começou a correr pelo meio da civilização aos gritos enquanto se borrava todo, sujando tudo e todos por quem passava, largando um cheiro insuportável e pedaços de bosta humana dilacerantes que originaram o Caos. Este foi o primeiro ataque químico da História da Humanidade, interpretado pelos Maias como um sinal do fim dos tempos para 2012, tudo porque o homem comeu umas bagas do lago bastante sacanas que lhe provocaram tal disenteria.

A questão do final do Mundo é muito relativa e complexa, note-se, por exemplo, que o fim do mundo português já aconteceu… foi no dia 12 de Março de 2005, quando José Sócrates foi eleito Primeiro-ministro… não é 2012…é só 12… de que mês? – Março… ah e de que ano, de que ano? – 2005… ah, e que número calças? – 42… ai é, então e que horas são? – 10h51… hum…. Ah é?... Então e sabias que os humanos e os golfinhos são as únicas espécies que praticam sexo por prazer?... - Não sabia, mas vou tomar nota.

Não quero alongar mais o texto até porque não há muito tempo… perceberam a piada?... não há muito tempo… 2012… não há muito… tempo… ok…

O tema é delicado e termino com um pensamento de esperança com o objectivo de revigorar as mentes e corações de todos os que se sentem sensíveis e atemorizados com o que se tem vindo a falar sobre o ano de 2012, no fundo quero que se sintam reconfortados e cheios de força para enfrentar as lutas de cada dia… o que quero dizer é que estou a construir uma nave para que no dia 20 de Dezembro de 2012 o máximo de nós se possa pisgar para Marte mas como é óbvio a construção de tal veículo espacial implica bastantes fundos e como isto vai tudo pó caraças e todos se querem salvar, depositem todo o dinheiro que conseguirem na minha conta… pó vosso bem, estou só a pensar em todos vós, hein! Aqui fica o NIB: 0035 0995 00609296330 04

Vida depois da Morte Vs. Morte depois da Vida

Já ouviram falar, de certo, em Anne Germain, aquela senhora de ar puritano que participa no programa da Julinha Pinheiro, “Depois da Vida”, no qual a Anocas conecta o mundo físico com outro mundo que ainda não percebi muito bem qual é… se das fadas madrinhas rodeadas de pozinhos de perlim pim pim, se dos gnomos irlandeses que trabalham arduamente em minas de carvão… pelo menos é como me sinto depois de ver este programa… dorido como se tivesse sido vitima de mão-de-obra escrava em gloriosos tempos coloniais…

No programa há sempre um convidado que NUNCA falou nem NUNCA viu a senhora Anne Germain, aliás o convidado NEM conhece o conteúdo do programa, só se apercebe do que se trata depois de Anne abrir a boca, interiorizando nesse exacto momento que o programa é denominado “Depois da Vida” por uma razão muito simples… É que a Sra. Germain já está morta!!!! Note-se a tamanha passividade, movimentos involuntários raros e maneira de falar arrastada, como se tivesse acabado de sofrer um AVC, demonstram que Anne Germain já não está entre nós… R.I.P. (Risos Incontinentes e Palermas)

Posso arriscar um pouco mais sugerindo que, ao invés de “Depois da Vida”, o título fosse “Depois da Morte”, uma vez que a questão essencial se prende com a problemática da Aceitação… Anne Germain já morreu mas está ainda naquela primeira fase de negação… “Morta, eu? Ah, ah… que engraçado Sr. Elvis Presley”… ou então, “Não percebo, está escuro e há pouco ar dentro desta caixa de madeira coberta de terra…” e por aí fora…

Existe algo muito estranho nas comunicações da médium com o além, todas as presenças que surgem no estúdio são sempre de pessoas lindas, extraordinárias, que vêem em paz, cheias de luz, cores, sorrisos e que passam o programa todo a dar abracinhos aos convidados… tão lindo… Mas afinal a mulher comunica com pessoas que já morreram ou com os ursinhos carinhosos???

Respeito incondicionalmente as descrições que Anne Germain faz dos mortos viventes, são tão pormenorizadas e com tal exactidão que levam os convidados a níveis incalculáveis de êxtase… “Será a minha mãezinha? Não, já sei… é meu canário Roberto… não… eh pah, ou é a minha avó materna ou aquele transexual Brasileiro com o qual estive uma vez, mas atenção que estava muito bêbedo… vá lá…tinha bebido uma ou duas cervejas nessa noite…”

Hoje em dia aposta-se fortemente, e bem, nas energias renováveis. Seguindo esta linha porque não apostar também em Anne Germain? Porque não? A Sra. recebe tantas, mas tantas energias provenientes do outro mundo que dava para fazer dela uma central eléctrica capaz de envergonhar a EDP e com potência suficiente para alimentar meia Europa com custos reduzidíssimos, bastando deitar a Anocas num divã e dar-lhe umas latas de atum para que se aguente enquanto convive com os seus amiguinhos defuntos.

Não, eu não me estou a esquecer da Julinha Pinheiro, faz todo o sentido que esteja em estúdio. Gostaria de explicar que, ao contrario do que parece, a Júlia na verdade não está a traduzir as palavras de Anne Germain… Anne, para além de médium, é uma ventríloqua que apenas treme os beiços enquanto o seu braço, enfiado dentro de Júlia Pinheiro (não me perguntem como…), faz mexer a sua boca dando a ideia de que está a falar… Fica assim explicado o facto de Anne Germain praticamente não se mexer nem levantar a cabeça… é uma tentativa de ocultação da “Anne ventríloqua” e da “Júlia fantoche”, que não me passaram despercebidas!

Conclui-se que no embate “Vida depois da Morte Vs. Morte depois da Vida” não há vencedores, há um espécie de empate em cadeia através de uma falecida Anne Germain que comunica com mortos vivos carinhosos cujas mensagens gays e enfadonhas fluem através de Anne e são expelidas pela enorme boca de Júlia Pinheiro qual animal bovino sendo ordenhado por um anónimo produtor de leite chateado com a vida.

Adeus Professor Queiroz

Agora que o Professor Carlos Queiroz foi dispensado do cargo de seleccionador nacional e vai finalmente dar aulas numa escola primária em Alcabideche, os portugueses vivem num clima de profunda preocupação perante a maior e mais terrível dúvida do momento… “quem será o próximo comandante dos heróis do mar?” o que poderá ser pior que isto? O desemprego? Nah…

Bem, seguindo a lógica de que os heróis do mar serão aqueles ditos exímios na arte de meter água, a selecção nacional tem estado a fazer um óptimo trabalho e não percebo então a necessidade de mudar aquilo que já está a funcionar em pleno.

Nos últimos dias alguns nomes têm sido apontados como possíveis substitutos do professor Queiroz, como Diego Maradona… sim, o Sr. baixinho que já não consome cocaína mas continua com os olhos aguados e as narinas dilatadas… características derivadas do frio Argentino como é óbvio!

Nunca concordei com treinadores estrangeiros nas selecções, da mesma maneira que não acho bem que nas nossas pastelarias se utilize iogurte grego na confecção de bolos… não sei… dá um travo a azeitonas…

Paulo Bento é outro possível seleccionador nacional… mais um estrangeiro… pelo menos eu não percebia nada do que ele dizia quando treinava aquele clube leonino de pouca expressão em Portugal… o “Zborting”…

Manuel José e Humberto Coelho são então os portugueses possíveis de ser contratados pela FPF do avô Madail (que só por acaso nasceu no Congo… outro estrangeiro caraças…).

Humberto Coelho não me convence, sobretudo desde que cortou o bigode… é que já nem para taxista serve!

Quanto a Manuel José, pelo menos tem dois nomes tipicamente portugueses que fazem dele um macho à séria! Se o seu nome fosse por exemplo Manuel Rafael ou Bernardino José não faria sentido, pois, para além de serem extremamente compridos, são nomes que soam mal e dão um ar de rabeta… relembro que já tivemos um Nuno Gomes e um Maniche na selecção!

Manuel José é a melhor hipótese das que têm vindo a ser faladas embora eu ache que a escolha mais acertada para ocupar o mais alto cargo da Nação seria o Sr. Nelson! Para os que ainda não conhecem, é aquele senhor simpático que costuma estar no Restelo a dizer adeus aos carros que passam! Uma vez que a selecção nacional está tão habituada a dizer adeus a todas as provas em que participa, nada melhor do que ser orientada por quem já é experiente na matéria.

Casa Pia: Em Busca da Formatação perfeita

Não percebo porque há tanta polémica pelo atraso da entrega do acórdão aos advogados envolvidos no processo Casa Pia. Note-se que no Microsoft Word existem mais de 50 tipos de letra, cores, tamanhos, e todo o género de mariquice capaz de deixar qualquer um cheio de nervos sem saber como editar seja o que for. 

É óbvio que a Sra. Dra. Juíza, bem ao jeito de Indiana Jones em “Os caçadores da arca perdida”, está em busca da formatação perfeita do acórdão, de maneira a que este fique com um aspecto todo janota.

Posso adiantar que neste preciso momento, enquanto os Srs. arguidos do processo se encontram a almoçar em Elvas….quer dizer…Estremoz, a juíza está a orientar a equipa do “Querido mudei a casa” para que lhe transformem o... “pseudo-semi-acordãozinho”, a cair de podre, num colossal apartamento em Cascais em condomínio de luxo.


Penso que se este caso estivesse a ser conduzido por um Juíz, o assunto já estaria resolvido com um times new roman tamanho 12 mas as mulheres são muito mais perfeccionistas e gostam de tudo ali bonito… já estou a imaginar a Dra. Juíza… “Olhe Sr. “Querido mudei a casa”, que acha de um Arial Narrow tamanho 13,5? Mas sem negrito que acho isso hóoorrivel “querido”….” Ou ainda… “ “querido” não… essas margens estão larguíssimas… não assentam nada bem nas folhas de papel couché nas quais vou imprimir o acórdão…”


Enquanto não se encontra a Formatação Perfeita do Acórdão, o Conselho Superior da Magistratura vai emitindo comunicados em tentativas de justificar o atraso… no último comunicado afirmam que tal se deve ao facto da Sra. das fotocópias da secretaria do Campus de Justiça estar de licença de parto. Eu acredito porque sei que um bebé só para nascer chega a demorar 9 meses!


Não vejo ninguém a reclamar de um bebé que demora todo este tempo para nascer só para chatear quem está cá fora à espera… para quê tanta conversa por causa de umas folhas depositadas na oitava vara criminal de Lisboa…. Mas esperem lá... Vara? Vejamos o que encontrei no dicionário referente a esta palavra dissílaba:


1- Haste do pendão
2- Pau comprido e fino
3- Manada (falando de gado suíno)


Entre outras definições encontradas, confesso que a que mais gosto é a seguinte:


Vara: Pau grosso ou viga que se avança na parte anterior do carro e ao qual se jungem os bois.


Então mas quer isto dizer que na oitava vara criminal de Lisboa existem manadas de seres munidos de hastes nos seus pendões com as quais jungem os bois?? Isto é trágico…. Parece que estamos a falar da Mansão dos X-men orientada pelo professor Xavier… repleta de mutantes com poderes sexuais dignos de todo este processo… BBBBBloooorrrrckkkkk (expressão escrita significante da minha regurgitação).


Posto isto pouco mais há a fazer senão esperar pelo acórdão que com tanta música ainda acaba por parecer um acordeão.